3 de junho de 2023

COMUNICADO

 

 

Em 3 de junho corrente, realizou-se, na Casa Diocesana de Mem Soares, Castelo de Vide, a reunião do Conselho Diocesano de Pastoral da Diocese de Portalegre-Castelo Branco. O Bispo diocesano fez a introdução aos trabalhos na linha da reflexão que já vem sendo feita sobre a situação da Diocese no futuro: que reestruturação, que ação pastoral, com quem, como apostar na formação e quem a dá, tendo sempre as comunidades no centro das preocupações. Empurrados pelo tempo ou pela inércia de quem nada quer arriscar, o que é certo é que as mudanças culturais e sociais são imparáveis. Há que reagir e agir, com esperança, e com maior protagonismo dos leigos sem esquecer a identidade específica do padre na comunidade cristã. Jamais a pastoral poderá ser como foi ou ainda se teima que seja. A sinodalidade que o Papa Francisco pôs em marcha, indica caminhos nos quais não podemos caminhar lentamente ou parar, evitar, dispensar ou adiar. Mesmo que não seja fácil, é um desafio que nos levará a uma forma de ser Igreja diferente, com maior corresponsabilidade de equipas de leigos com capacidades efetivas de coordenação e dinamização. Sabemos quanto, cada vez mais, isso exigirá, mas são os caminhos que o Espírito Santo nos parece indicar, implementando os ministérios laicais necessários e possíveis, e revitalizando o que se reconhece que tem valor e deve ser revitalizado. Como foi acentuado, não está em causa o grande contributo, nas comunidades, de todos os homens e mulheres que sentem a Igreja como causa sua e a ela se dedicam na diversidade dos setores. Em causa está, sim, o facto de nos deixarmos interpelar e de discernir o que o Espírito nos terá a dizer.

Os membros do Conselho continuaram a discussão. Apontou-se que, para se ir fazendo caminho, se vão fazendo experiências de implementação de iniciativas, onde elas forem possíveis, pois as dificuldades não devem ser motivo de parar a marcha, sem estranhar as reações. Além disso, não se deve esquecer o valioso trabalho do sínodo diocesano no qual muito se disse e muitas pessoas se comprometeram em refletir a situação e a necessidade da mudança. O assunto permanece em aberto, dando aso a que se dê continuidade à discussão dos documentos e ao trabalho já iniciado com calendarização a programar.

O Conselho avaliou a 40.ª Peregrinação diocesana a Fátima e a habitual Sessão da tarde no auditório do Centro Paulo VI; abordou a possibilidade de o V Congresso Eucarístico Nacional, a acontecer de 31 de maio a 2 de junho de 2024, em Braga, favorecer a revitalização das Irmandades do Santíssimo Sacramento passíveis de serem renovadas ou incrementadas, havendo necessidade de nomear o Delegado diocesano que coordene a preparação diocesana para o Congresso Nacional.

A pastoral pós JMJ também ocupou os conselheiros, provocados que foram por uma proposta do Secretário Diocesano da Pastoral, aguardando-se ainda as possíveis propostas da Conferência Episcopal. A formação a dar pela Schola Cantorum está a ser programada e em breve será divulgada. Os responsáveis do COD deram a conhecer o ponto da situação dos ‘Dias nas Dioceses’ da JMJ e as diligências em curso. A terminar, abordou-se a formação para os candidatos a novos Diáconos Permanentes que os párocos apresentarão para o efeito.

 

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