Abertura Solene de Ano Pastoral
Sertã, 24 de setembro de 2022

Setembro é, para a diocese de Portalegre-Castelo Branco, como para muitas realidades humanas, tempo de recomeço.

O último sábado de Setembro é dia de convocar os mais responsáveis nas comunidades, movimentos e setores de pastoral para juntos porem em andamento o plano pastoral geral da Diocese que este ano conclui o que, inicialmente, se pensou como triénio dedicado à caminhada em direção às JMJ e que foi adaptado para quatriénio aquando do adiamento para 2023.

“Jovens, que Igreja?” uma pergunta repetida a partir do Exortação Apostólica pós-sinodal aos Jovens Christus Vivit, em ambiente sinodal de quem quer dar espaço e palavra aos jovens para que sejam ouvidos nos seus anseios face à vida, ao mundo e à própria Igreja.

Este quarto, e último, ano, será todo virado para a JMJ, seja na preparação do acolhimento dos milhares que à diocese chegarão “a caminho” de Lisboa, quer a favorecer a participação dos jovens da diocese nos dias em Lisboa.

O tempo da assembleia foi partilhado entre o Dom Antonino, bispo diocesano, e a Diretora da Pastoral Juvenil, Ir. Fernanda Luz, também responsável pelo Comité Organizador Diocesano.

Dom Antonino Dias frisou que a JMJ é um acontecimento da Igreja Católica aberto a todos! Fará bem a todos, quer nos “Dias na Diocese”, quer nos dias em Lisboa.

Contextualizou também a JMJ na vida da Igreja que a celebra todos os anos, antes, no Domingo de Ramos, e agora na Solenidade De Cristo Rei, e de quando em vez o papa convoca um grande encontro internacional, como acontecerá em Lisboa.

Em poucas palavras contou a história das jornadas desde a intuição original do Santo Papa João Paulo II que reuniu jovens do mundo inteiro em Roma em 1986, até às mais recentes, em muitas das quais, Dom Antonino participou como Bispo.

Depois, e fazendo uso da mensagem do papa Francisco para a Jornada Mundial da Juventude datada de 15/08/2022, fez seus, os desafios do Santo Padre e eco da “pressa” que devemos sentir em prepararmo-nos para este grande acontecimento como Maria, a ir ao encontro de sua prima Isabel. “Agora passa num sopro”, disse, realçando a urgência do que há a ser feito até julho próximo. É uma pressa feliz, alimentada da promessa, uma urgência generosa, ao serviço dos que, se de outra coisa não precisarem, precisam que se lhes dê a Boa Nova da Ressurreição.

A diretora do Secretariado quis que a sua intervenção fosse antecedida por um testemunho de alguém que pudesse falar na primeira pessoa e, por isso, convidou o Isaac, hoje, um homem feito e pai de família, a dar testemunho das suas (5) participações na Jornada Mundial e de como Jesus lhe mostrou ali o Seu amor por ele.

A primeira parte da intervenção da Ir. Fernanda Luz foi sobre os “Dias na Diocese”. A Diocese até agora disponibilizou cerca de 2500 lugares para peregrinos, mas sonha receber mais! Apelou a que toda a diocese vida a 4ª Obra de Misericórdia: “Dar pousada aos peregrinos” sem medos infundados.

Distribuídos pelos cinco arciprestados, os jovens terão oportunidade de conhecer o povo de Deus que vive nesta diocese e de fazer missão junto dele.

Um dos dias será dedicado a ir ao Santuário de Fátima. Aspetos práticos (alojamentos, transportes, alimentação, custos…) ficaram muito mais claros, agora cabe aos arciprestados trabalharem para que tudo esteja pronto a tempo.

O segundo momento, depois de um tempo de diálogo com a assembleia em que foram esclarecidas algumas dúvidas, foi tempo de falar sobre a ida a Lisboa.

Quem pode, quando e como decorreram todas as atividades que, juntas, serão JMJ23, quais as modalidades de participação, foram aspetos abortados de modo a dissipar as muitas dúvidas que ainda existiam. Ficaram por responder, porque não depende do nível local, saber os custos de inscrição, cuja revelação está prometida para breve.

O fim da Assembleia ficou a cabo do Diretor do Secretariado Diocesano de Pastoral a quem coube enquadrar as JMJ23 na vida da Diocese.

A vida Pastoral da Diocese não se limitará às JMJ23, mas, este ano, as JMJ não serão estranhas a nenhuma dimensão ou acontecimento. Serão mesmo o contexto e o horizonte de tudo o que se fizer. Estarão, direta ou indiretamente, relacionadas com qualquer acontecimento.

Desafiou os presentes a levarem a informação e o estímulo ali recebido a todas as comunidade e níveis de ação eclesial.

Rezado o Angelus, Dom Antonino deu a bênção e enviou quantos ali estiveram a exponenciar, pela partilha, o resultado daquela assembleia.

 

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